Meditações em tempos difíceis
Oque entendemos da vida? Ou o que temos de tão especial, a ponto de achar que conosco não deveria acontecer algo? Coisas boas e ruins acontecem todos os dias, aos grandes e aos pequenos, aos ricos e aos pobres, aos favorecidos e aos maus favorecidos, independente de etnia, de origem, de pensamentos e tradições, pois somos seres humanos, e estamos debaixo de leis.
Se existe a vida, haverá a morte, se luz, haverá as trevas, se alegria, haverá tristeza, e como seres humanos; estamos sujeitos a tudo isso. Deus não nos condenou a sofrer neste mundo, mas o homem, segundo os seus próprios passos, se dedicou rumo ao sofrimento, assim por mais que plantemos o bem, ainda assim, lá na frente, nos deparamos como o mal. As lutas, as dificuldades, não avisam quando vão chegar, não marcam hora, não pedem licença, e como terríveis entronas, se estabelecem em nossas vidas, como bem entendem, e não há quem as possa tirar de lá. E é nesse momento, que precisamos deixar de lado nosso orgulho, nossa grandeza, e partir para o pó, para o se derramar nos pés do Senhor, se humilhar em sua presença, se arrepender de tudo que estivemos sendo até aqui, criar nojo de nossos pecados, vomita-los para bem longe de nós, buscando mergulhar no oceano de amor e misericórdia que o Pai tem a nos oferecer. Então começamos a se livrar da prisão do pensamento, das correntes da preocupação, e nos deixamos levar pelo Senhor, passeando pela sua palavra, comtemplando a cura do cego Bartimeu, o cessar do sangue da mulher que tocou em sua orla, o ressuscitar da filha da viúva de Nain, e perceber, que não estamos falando de um mero deus, que é pura matéria, ou que apenas vive nas mentes incautas de um pensamento frívolo da atual sociedade inconstante e corriqueira. Se parássemos pelo menos um minuto para meditar, para mergulhar em sua palavra, descobriríamos que não estamos diante de uma força invisível, mas de um ser incomparável, que com amor eterno nos amou, e incondicionalmente se doou, ele sabia que iriamos negá-lo, ele sabia que iriamos desagradá-lo, mas mesmo assim não hesitou naquela cruz, foi esbofeteado, massacrado pela nossa culpa, o castigo que estava sobre nós, ele levou sobre si, mesmo não precisando de nós, ele nos comprou. E não foi por preço de ouro, de joias e diamantes, mas com seu sangue. Ora, se ele deu a sua própria vida por amor a nós, não daria também o que pedimos no momento de aflição? Qual pai vendo seu filho sofrer ri ou deixa de se importar? Ainda que isso existisse, o Senhor Jesus jamais faria isso, portanto, não é momento de deixar o desespero tomar conta, servir como guia, mas de buscar no Senhor, pois ele sempre... Sempre se deixará ser encontrado!
Claudio Martins
Meditações em tempos difíceis
Reviewed by Claudio Martins
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outubro 08, 2014
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